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Impeachment começou por revanchismo, diz Telmário Mota

Ele ressaltou que quem determina a parte contábil e financeira do governo é o Ministério da Fazenda e o Conselho Monetário Nacional


	Telmário Mota: "O processo de impeachment começou pela ótica do revanchismo da oposição", frisou
 (Jane de Araújo/Agência Senado)

Telmário Mota: "O processo de impeachment começou pela ótica do revanchismo da oposição", frisou (Jane de Araújo/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 16h44.

Brasília - O senador Telmário Mota (PDT-RR) foi o décimo segundo a se pronunciar na tribuna do Plenário do Senado sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e o primeiro a se posicionar contra a abertura do processo.

"A presidente não cometeu crime de responsabilidade", afirmou, antes de ressaltar que seu Estado, Roraima, só tem luz, ciclovia e pavimento por causa da presidente Dilma Rousseff.

"O processo de impeachment começou pela ótica do revanchismo da oposição", frisou.

Ele ressaltou que quem determina a parte contábil e financeira do governo é o Ministério da Fazenda e o Conselho Monetário Nacional e criticou os autores do processo de impeachment. "Não estão respeitando o povo brasileiro e a decisão das urnas", disse.

Sobre a advogada Janaína Paschoal, que também assinou o processo, ele afirmou que ela é ligada ao PSDB. A acusação foi negada na manhã de hoje pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Já o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) se posicionou a favor do processo de admissibilidade do impeachment. "A presidente Dilma sofre hoje um processo em razão de ter cometido um crime de responsabilidade fiscal previsto na LRF e nas leis orçamentárias", justificou.

O senador ressaltou que não tem vínculo com o PSD, mas que o argumento de alguns senadores de que a advogada Janaína Pascoal tem ligação com o PSDB é "pífio".

"Além do mais, o processo que ora analisamos não foi iniciado pela oposição como é dito aqui, mas por um ex-fundador do PT, dr. Hélio Bicudo", frisou.

O senador destacou ainda que a população brasileira está preocupada com os escândalos que vêm à tona todos os dias.

O tempo de 15 minutos do senador acabou e o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não devolveu o som do microfone do senador. "Eu não tenho competência para mudar isso", disse o presidente.

Até o momento, 69 senadores se inscreveram para falar. Cada um tem 15 minutos de tempo regimental.

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