Resgate em Brumadinho: segundo balanço mais recente da Defesa Civil de Minas Gerais, 121 pessoas morreram (Adriano Machado/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 3 de fevereiro de 2019 às 16h54.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2019 às 17h00.
A Polícia Civil de Minas Gerais atualizou, no início da tarde de hoje (3), a relação de vítimas do desastre de Brumadinho já identificadas. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), 107 foram confirmados, até o momento.
De acordo com balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais, no total, 121 pessoas morreram com o rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, ocorrido no dia 25 de janeiro. Outras 226 continuam desaparecidas e 395 pessoas foram localizadas pelas equipes de salvamento.
Segundo informações da corporação, a maioria dos corpos das vítimas já foi liberada pelo IML para sepultamento ou cremação. Somente 11 corpos de vítimas ainda permanecem no local, aguardando retirada por parte de parentes: Alexis Cesar Jesus Costa, Claudio Marcio dos Santos, Dennis Augusto da Silva, Izabela Barroso Camara, Lenilda Cavalcante Andrade, Leonardo Pires de Souza, Letícia Mara Anizio de Almeida, Lourival Dias da Rocha, Lucio Rodrigues Mendanha, Rodney Sander Paulino Oliveira e Sebastião Divino Santana.
As vítimas Letícia Rosa Ferreira Arrudas e Rangel do Carmo Januário deverão ser retiradas pelas funerárias designadas para seus enterros, de acordo com nota da assessoria da instituição.
Sepulturas no Cemitério do Parque das Rosas em Brumadinho para enterrar corpos das vítimas da barragem da mineradora Vale - Adriano Machado/Reuters/Direitos reservados
Força-tarefa
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) informou, na manhã deste domingo, que 454 pessoas compõem, atualmente, a força-tarefa que atua nas buscas feitas na região da ocorrência. Ao todo, 332 são bombeiros - 228 deles de Minas Gerais, 64 são agentes da Força Nacional e 58 participam de forma voluntária. Quatorze cães farejadores auxiliam nos trabalhos, além de nove máquinas de retroescavadeira e anfíbio (equipamento que transita tanto na água quanto na terra), estas muito utilizadas em áreas onde a lama se encontra fluida e torna o deslocamento das equipes mais difícil.
Para facilitar as inspeções, a região afetada foi dividida em quadrantes de 50 mil metros quadrados, cada qual sendo coberto por uma parcela do efetivo. O Batalhão de Emergências Ambientais de Resposta a Desastres do CBMMG, por exemplo, tem se dedicado a vistoriar estruturas desmoronadas à procura de vestígios humanos, com a ajuda de bombeiros militares de São Paulo.
Recém-chegados ao município mineiro, os militares da Força Nacional, por sua vez, fazem buscas perto da base do Posto de Comando do CBMMG, no Córrego do Feijão.