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Ilhabela vai reabrir pousadas e hotéis depois de quatro meses

Um dos principais destinos turísticos do verão paulista, cidade teve períodos de isolamento drástico, com o fechamento do acesso a turistas

Ilhabela: hotéis, pousadas, bares e até salões de beleza podem voltar a funcionar a partir da próxima quarta-feira, dia 15 (Reprodução/Wikimedia Commons)

Ilhabela: hotéis, pousadas, bares e até salões de beleza podem voltar a funcionar a partir da próxima quarta-feira, dia 15 (Reprodução/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2020 às 08h14.

Última atualização em 11 de julho de 2020 às 08h16.

Depois de quase quatro meses de fechamento, hotéis, pousadas, bares e até salões de beleza podem voltar a funcionar a partir da próxima quarta-feira, dia 15, em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo. A ilha é um dos principais destinos turísticos do verão paulista.

Desde meados de março, a cidade teve períodos de isolamento drástico, com o fechamento do acesso a turistas pelo sistema de balsas. Com isso, garantiu índices baixos de disseminação do novo coronavírus. Até esta sexta-feira, 10 de junho, haviam sido registrados 231 casos e três mortes.

De acordo com a prefeita Gracinha Ferreira (PSD), o comitê de enfrentamento da covid-19 da cidade indicou a possibilidade de reabertura das atividades turísticas seguindo os protocolos de segurança que serão estabelecidos em decreto municipal. "O comitê é composto principalmente por profissionais de saúde, inclusive infectologistas", disse.

A gestora se reuniu também com representantes da Associação Comercial e Empresarial de Ilhabela, "que puderam esclarecer dúvidas e expor seus anseios diante da pandemia e o futuro dos seus comércios e empregados".

O plano da prefeitura de Ilhabela é reabrir também as academias e piscinas a partir da quarta-feira seguinte, dia 22 de julho. A associação que reúne os empresários informou que está orientando comerciantes e hoteleiros sobre as regras para a reabertura e fornecendo cartazes com os procedimentos.

Empresário do setor, Bruno Olavo disse que a maioria dos hotéis e pousadas de Ilhabela reduziu o quadro de funcionários em consequência da paralisação das atividades.

"Com a possibilidade da reabertura, os funcionários que estavam afastados estão sendo chamados. A expectativa é de que o decreto possibilite uma reabertura ampla, pois não adianta o hotel funcionar se não tem turista", afirmou.

Ilhabela é a última das quatro cidades do litoral norte do Estado de São Paulo a reabrir a rede hoteleira. Nesta sexta, a região foi mantida na fase 2 (laranja) do Plano São Paulo de reabertura das atividades econômicas. Os quatro municípios da região somam 1.707 casos e 67 óbitos pelo novo coronavírus.

Outras cidades

São Sebastião, vizinha a Ilhabela, liberou o funcionamento dos hotéis e pousadas, com até 50% da capacidade, no dia 1.° de junho. Os restaurantes abrem, inclusive, nos fins de semana, no período das 11 às 15 horas.

Em Ubatuba, os hotéis e pousadas já funcionam com 50% da capacidade desde meados de junho. Os restaurantes atendem com até 30% da lotação, mas apenas de segunda a sexta-feira, com abertura permitida até as 22 horas.

Na cidade, lojas e garagens náuticas também reabriram, com operação limitada a 30% da capacidade. A maioria do comércio funciona até 19 horas e fecha nos fins de semana.

De acordo com a prefeitura de Ubatuba, a frequência nas praias é limitada à prática esportiva individual, de segunda a quinta-feira, e somente para moradores. A cidade registrou 216 casos e 12 mortes em consequência da covid-19.

Os hotéis e pousadas de Caraguatatuba estão em funcionamento desde o dia 20 de junho, com 40% da capacidade. O comércio teve a abertura liberada durante seis horas diárias - das 11 às 17 horas -, de segunda a sábado. Já os shoppings funcionam das 14 às 20 horas, exceto aos domingos.

Os quiosques de praia também voltaram a funcionar, com limite de até dez mesas para quatro pessoas na faixa de areia. Caraguatatuba é a cidade da região com mais casos de coronavírus - já são 567 casos e 41 mortes.

fonte: Estadão Conteudo

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