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Idosa morre em tiroteio no Alemão e moradores protestam

Uma mulher morreu ao ser atingida por disparos de arma fogo na comunidade da Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro


	Complexo do Alemão: Arlinda Bezerra de Assis, de 71 anos, chegou a ser levada por moradores para a Unidade de Pronto Atendimento do Alemão, mas não resistiu
 (Wikimedia Commons)

Complexo do Alemão: Arlinda Bezerra de Assis, de 71 anos, chegou a ser levada por moradores para a Unidade de Pronto Atendimento do Alemão, mas não resistiu (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 10h17.

Rio de Janeiro - Uma mulher morreu ao ser atingida por disparos de arma fogo na comunidade da Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, na noite de ontem (27).

De acordo com a Polícia Militar, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade faziam o patrulhamento da Rua 2, quando criminosos começaram a atirar contra eles.

Os policiais revidaram e houve troca de tiros.

A vítima, Arlinda Bezerra de Assis, de 71 anos, chegou a ser levada por moradores para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão, mas não resistiu aos ferimentos.

Moradores fizeram um protesto pela morte da vítima na Estrada do Itararé, uma das principais vias de acesso ao Complexo do Alemão.

Segundo a Polícia Militar, Objetos em chamas, garrafas e pedras foram atiradas contra os policiais.

Dois adolescentes foram presos ao tentar atear fogo em um ônibus. A base da UPP também foi atacada a tiros.

Policiais de outras UPPs e de outros batalhões, como o de Operações Especiais (Bope) e o de Choque, reforçam o policiamento no Complexo do Alemão e no entorno.

Na manhã de ontem, policiais da UPP do Parque Proletário, no vizinho Complexo da Penha, prenderam um suspeito de participar dos assassinatos dos policiais Alda Rafael Castilho, em 2 de fevereiro deste ano, e Leidson Acácio, subcomandante da UPP da Vila Cruzeiro, em 13 de março.

Contra o suspeito, havia três mandados de prisão por homicídio, entre eles o assassinato da soldado Alda.

Ele foi encontrado na laje de uma casa na Rua 13, no Parque Proletário, e, segundo a polícia, ofereceu R$ 100 mil aos policiais da UPP, para que não fosse preso.

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