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Identificação de vítimas de acidente aéreo no MT será feita por DNA, disse delegada da investigação

Agentes trabalharam durante a madrugada desta sexta-feira para tentar remover os tripulantes, porém, o trabalho encontra dificuldades para avançar já que os corpos se fundiram aos destroços do bimotor

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de agosto de 2024 às 12h08.

A Polícia Civil ainda trabalha, nesta sexta-feira, 16, na remoção das cinco vítimas fatais do acidente de avião bimotor King Air, que aconteceu na quinta-feira, 15, na zona rural de Apiacás (MT). A perícia conseguiu resgatar fragmentos de ossos e fragmentos biológicos humanos.

Ainda segundo a polícia, equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec-MT) e do Corpo de Bombeiros trabalharam durante toda a noite e a madrugada desta sexta para remover as vítimas. No entanto, o trabalho encontra dificuldades para avançar devido ao estado em que se encontravam os corpos, que se fundiram aos destroços do bimotor.

"Infelizmente não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração", pontuou a delegada de Apiacás, Paula Meira Barbosa.

Os cinco passageiros estavam na Pousada Amazônia Fishing Lodge, que fica na divisa de Mato Grosso com o Pará, há dois dias. O avião modelo King Air, de prefixo PS-AAS, caiu a aproximadamente 7 quilômetros do local de onde foi feita a decolagem, informou a Polícia Civil ao GLOBO.

Na aeronave estavam o empresário Arni Alberto Spiering, de 70 anos, seus netos, João Marcos Trojan Spiering e Arni Alberto Spiering Benez, o gerente comercial Ademar de Oliveira de Júnior e o piloto Helder de Souza, de 44 anos. Arni foi presidente do União Esporte Clube de Rondonópolis, e chegou a ser homenageado com o título de cidadão mato-grossense, pelo desempenho à frente do time.

Os netos do empresário eram primos. Já Ademar era agrônomo e gerente comercial da empresa de sementes e combustíveis de Arni, e morava em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

Veja nota da Polícia Civil na íntegra

A Polícia Civil informa que os trabalhos de resgate das vítimas do acidente com uma aeronave de pequeno porte, no município de Apiacás, no extremo norte de Mato Grosso, prosseguem nesta sexta-feira, 16, aguardando a chegada da equipe do Seripa que recolherá os destroços do avião para perícia e apuração das causas do acidente.

Conforme a delegada de Apiacás, Paula Meira Barbosa, as equipes policiais, da Politec-MT e do Corpo de Bombeiros trabalharam durante toda a noite e seguiram com as atividades na madrugada desta sexta-feira para resgatar as vítimas.

A delegada explicou que em razão dos corpos terem sido todos carbonizados, a perícia conseguiu resgatar fragmentos de ossos e fragmentos biológicos humanos. A dificuldade no trabalho de remoção se deve ao estado em que se encontravam os corpos, que se fundiram aos destroços da aeronave.

“Infelizmente não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração”, pontuou a delegada.

A Polícia Civil aguarda a chegada da equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, e recolhimento dos destroços da aeronave para perícia.

Em diligências na pousada de onde a aeronave decolou na manhã de segunda-feira, na divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará, a equipe da Delegacia de Apiacás confirmou que o grupo de cinco pessoas estava hospedado no local. O avião modelo King Air, de prefixo PS-AAS, caiu a aproximadamente 7 quilômetros do local de onde foi feita a decolagem.

Relembre o caso

O bimotor caiu na manhã de quinta-feira em Apiacás, cidade que fica a cerca de mil quilômetros de distância da capital Cuiabá, em Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, a aeronave explodiu no momento em que bateu no solo em uma fazenda na zona rural. A aeronave tinha capacidade para sete ocupantes, entre tripulantes e passageiros.

 

 

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