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Ideli Salvatti já foi testemunha de defesa dos réus do mensalão

Indicada por Dilma para substituir Luiz Sérgio, nova ministra das Relações Institucionais acumula episódios polêmicos na carreira

Ideli Salvatti assume o ministério de Relações Institucionais e será a nova articuladora política do governo Dilma (Waldemir Barret/Agência Senado)

Ideli Salvatti assume o ministério de Relações Institucionais e será a nova articuladora política do governo Dilma (Waldemir Barret/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h33.

São Paulo – Idei Salvatti, de 59 anos, é a nova responsável pela articulação política do governo Dilma. Ela foi indicada pela presidente nesta sexta-feira (10) para substituir o ministro Luiz Sérgio na pasta das Relações Institucionais.

Embora tenha nascido em São Paulo, Ideli construiu sua carreira política em Santa Catarina. Em 2003 ela tornou-se a primeira mulher a ser eleita senadora pelo estado. Antes, Ideli já havia atuado como deputada estadual durante dois mandatos, entre 1995 e 2003. A ex-senadora também chegou a disputar o governo de Santa Catarina em 2010, mas ficou em terceiro lugar, atrás de Ângela Amim e Raimundo Colombo.

Entretanto, não é apenas pelos feitos políticos que Ideli é conhecida. A nova ministra das Relações Institucionais acumula alguns episódios polêmicos ao longo de sua trajetória. Em 2009, ela foi alvo de denúncias após uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo.

O jornal revelou que o Senado pagou pelo menos 70 mil reais para a então senadora participar de um curso voltado a executivos. As aulas teriam sido ministradas por uma empresa fundada por um ex-funcionário do Palácio do Planalto filiado ao PT.

Ideli também é lembrada por ter sido testemunha de defesa de políticos envolvidos no caso do Mensalão. Em 2009, ela foi intimada pelo Supremo Tribunal Federal para depor em favor dos réus Professor Luizinho (PT-SP) e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT. 

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