Agência de notícias
Publicado em 14 de agosto de 2024 às 14h02.
Última atualização em 14 de agosto de 2024 às 14h15.
Os números por estado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023 mostram que as redes de ensino médio do Paraná, Espírito Santo e Goiás tiveram os melhores resultados no principal indicador da educação básica pública e privada. Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram os piores desempenhos.
O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram nesta quarta-feira o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, principal indicador da qualidade do ensino básico e médio no país.
O indicador traz a avaliação do desempenho da rede de ensino médio (público e privado) de cada unidade federativa e região do Brasil. Confira abaixo:
Além disso, o Ideb também leva em consideração o desempenho das redes básicas de ensino. Nesse caso, os dados são separados entre os anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) e os anos finais (do 6º ao 9º ano).
Confira os resultados abaixo:
Principal indicador da educação básica pública e privada, o Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é calculado a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.
Para compor o Ideb, O MEC leva em consideração as notas dos estudantes na prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avaliação de Português e Matemática, que foi aplicada nos meses de outubro e novembro do ano passado, e os índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar. O indicador reúne também o fluxo escolar.
O índice dá uma ideia geral do desempenho das escolas, municípios, estado e país na educação, se estão avançando, piorando, e serve como um alerta para os gestores educacionais e para a sociedade.
As notas ajudam a entender o nível de domínio de conteúdo de alunos em áreas da educação. A escala que vai de 1 a 10 ajuda a entender, por exemplo, se alunos dos primeiros anos do ensino fundamental sabem multiplicar números naturais, calcular a área de uma figura geométrica, ou entender o assunto de uma reportagem ou tirinha.
O cálculo do Ideb leva em consideração as médias de desempenho em português e matemática nos exames aplicados pelo Inep, que são padronizados em uma escala de 0 a 10. A média das duas notas é multiplicada pela média das taxas de aprovação das redes de ensino avaliadas.
O cálculo do índice é feito a cada dois anos. A próxima divulgação da avaliação acontecerá em 2025.