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IBP: paralisação de servidores do Ibama pode atrasar licença de projetos relevantes

Segundo o IBP, o atraso afeta principalmente os projetos que já têm equipamentos mobilizados - como sondas de perfuração e plataformas de produção - à espera da fase final do licenciamento

"O IBP ressalta que respeita as manifestações dos servidores, mas defende a conciliação e a retomada da análise de processos de licenciamento", afirmou o IBP em nota (Henrique Donadio/Exame)

"O IBP ressalta que respeita as manifestações dos servidores, mas defende a conciliação e a retomada da análise de processos de licenciamento", afirmou o IBP em nota (Henrique Donadio/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 17h36.

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) alertou nesta quarta-feira, 31, que vê com preocupação a paralisação de servidores do núcleo de licenciamento ambiental do Ibama. Segundo a entidade, o movimento pode ocasionar atraso nas licenças ambientais prévias, de instalação e de operação de empreendimentos relevantes.

Segundo o IBP, o atraso afeta principalmente os projetos que já têm equipamentos mobilizados — como sondas de perfuração e plataformas de produção — à espera da fase final do licenciamento.

"No Brasil, há previsão de investimentos acima de R$ 100 bilhões em mais de 20 novas plataformas, até 2028, para produção de petróleo e gás, que podem ter seus projetos postergados. O atraso acarreta custos extraordinários e pode levar ao encarecimento dos projetos", informou em nota.

Licenciamento de novas áreas exploratórias

Além disso, ressaltou a entidade, há potencial demora no licenciamento de novas áreas exploratórias, que asseguram a continuidade da atividade de óleo e gás no País, com impactos positivos na geração de emprego, renda e tributos.

"O IBP ressalta que respeita as manifestações dos servidores, mas defende a conciliação e a retomada da análise de processos de licenciamento", afirmou o IBP em nota.

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