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Relação médico/habitante está abaixo do indicado, diz IBGE

Em 2011, havia 1,95 médico para cada mil habitantes, quando o recomendado pelo ministério é de 2,5


	Médico faz exame de audição em paciente: relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde
 (Getty Images)

Médico faz exame de audição em paciente: relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 20h05.

Rio - Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais 2013, estudo divulgado pelo IBGE com base em informações do Conselho Federal de Medicina nesta sexta-feira, 29.

A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95 médico para cada mil habitantes, quando o recomendado pelo ministério é de 2,5. Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61 médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior relação médico/habitante, com apenas 0,98.

O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País: apenas 0,68 para cada mil habitantes. A melhor relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil habitantes. 


Os dados mostram também que, nos últimos dez anos, ficou estável o número de casos de Aids no Brasil. Entre 2000 e 2010, a taxa de incidência da doença foi de 17,7 por 100 mil habitantes em 2000 para 17,9 em 2010. Na população de até 39 anos, porém, houve diminuição dos casos, enquanto no público de 40 anos ou mais houve crescimento preocupante.

Para a mortalidade infantil, a estimativa do IBGE é de taxa de mortalidade de 15,7 por mil nascidos vivos. Em agosto, o IBGE estimou que a taxa será reduzida a pouco menos da metade (7,12 por mil nascidos vivos) em 2060. É um avanço, mas o País continuará longe das taxas de países desenvolvidos como Japão e Suécia, de menos de 3 mortes por mil nascidos vivos.

Educação

O Brasil tem que correr para cumprir as metas do Plano Nacional de Educação no que se refere à frequência à escola das crianças de 0 a 5 anos. A proporção de crianças de 4 e 5 anos que estudam subiu de 56,7% para 78,2% em dez anos (entre 2002 e 2012), mas a meta é universalizar a educação nesta faixa etária até 2016, apontou a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE.

Ainda há quase 22% de crianças para serem levadas à escola. Na faixa de até três anos de idade, 21,2% das crianças estão nas creches e escolas. O Brasil tem que chegar a 50% até 2020. Os dados mostram que também será necessário melhorar as condições das escolas públicas. Os indicadores sociais apontam que menos da metade (47,2%) dos alunos matriculados na pré-escola, na rede pública, frequentam estabelecimentos com parque infantil, proporção que sobe para 85,5% na rede particular.

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