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IBGE propõe reunião para negociar fim da greve

Reunião deverá negociar uma solução que possa dar fim à greve de funcionários iniciada no fim de maio

Manifestação dos funcionários do IBGE pela autonomia técnica e democratização do órgão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Manifestação dos funcionários do IBGE pela autonomia técnica e democratização do órgão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 18h08.

Rio - A direção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) propôs nesta quarta-feira, 30, ao sindicato de servidores do órgão, o ASSIBGE-SN, a realização de uma reunião na semana que vem com representante do Ministério do Planejamento para negociar uma solução que possa dar fim à greve de funcionários iniciada no fim de maio.

A direção do instituto, representada nas negociações pela presidente Wasmália Bivar, sugere um encontro com integrantes da executiva nacional do ASSIBGE-SN na próxima quarta-feira, dia 6 de agosto, na sede do órgão, no Rio.

No entanto, o sindicato pediu pressa nas negociações e espera que a reunião possa acontecer ainda esta semana.

"O Sindicato aponta a necessidade de apressar a reunião, considerando que cada semana de impasse afeta ainda mais as pesquisas", informou o ASSIBGE-SN, em nota.

A greve de servidores já afetou a divulgação da taxa de desemprego para as seis principais regiões metropolitanas do País, apurada pela Pesquisa Mensal de Emprego. Os dados de Salvador e Porto Alegre não ficaram prontos a tempo por dois meses consecutivos.

Segundo o ofício enviado pela direção do órgão ao sindicato, será tratada na reunião com o ministério uma proposta de formação de dois grupos de trabalho: um deles para elaborar um projeto de carreira para os servidores do IBGE; o outro trataria da questão dos trabalhadores temporários no instituto.

Os grevistas reivindicam a reintegração de cerca de 200 temporários que não tiveram seus contratos renovados por terem aderido à paralisação, além de equiparação dos salários dos servidores a outros órgãos do ciclo de gestão, como o Banco Central.

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