Brasil

IBGE: preços dos alimentos sobem 1,89% em outubro

O grupo de produtos alimentícios teve em outubro a maior variação mensal apurada pelo IBGE desde junho de 2008

Produtos alimentícios foram os grandes responsáveis pelo aumento do IPCA (Germano Luders/Exame)

Produtos alimentícios foram os grandes responsáveis pelo aumento do IPCA (Germano Luders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 08h57.

Rio de Janeiro - O grupo dos produtos alimentícios registrou variação positiva de 1,89% em outubro, ante alta de 1,08% em setembro, contribuindo com 0,43 ponto porcentual (ou 57%) para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, o IPCA apresentou inflação de 0,75%. 

O grupo de produtos alimentícios teve em outubro a maior variação mensal apurada pelo IBGE desde junho de 2008, quando a alta de preços chegou a 2,11%. Os principais impactos de alta no mês passado foram dados pelo feijão carioca (31,42%) e pelas carnes (3,48%). Esse último item deu a maior contribuição individual (0,08 ponto porcentual) para o IPCA de outubro.

Já os produtos não alimentícios registraram alta de 0,41% em outubro, ante aumento 0,27% em setembro, segundo o IBGE. A principal pressão sobre esse grupo de produtos no mês passado ficou com os combustíveis, cuja variação chegou a 1,56%, contribuindo com 0,07 ponto porcentual na taxa mensal do IPCA. O litro do etanol teve reajuste de 7,41%, pressionando também o preço da gasolina (1,13%). 

Houve alta ainda em itens como empregados domésticos (1,21%), aluguel (0,83%), condomínio (0,63%) e taxa de água e esgoto (0 48%), enquanto o grupo de vestuário registrou aumento de preços de 0,89%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoInflação

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto