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Quase 70% das micro e pequenas empresas do Brasil não tinham nenhum funcionário em 2022

IBGE apresentou dados a respeito do perfil das empresas naquele ano; diferença de salário entre homens e mulheres era de 17%

. (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket /Getty Images)

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Publicado em 20 de junho de 2024 às 13h46.

Até 31 de dezembro de 2022, 69,9% das empresas ativas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) não possuiam nenhum pessoal assalariado. Essa porcentagem representa 6,6 milhões do total de 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas no país durante aquele período. Isso quer dizer que o número de microempresas com um ou mais funcionários era de 2,9 milhões (30,4%).

Esse é um dos dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 20, com base no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE).

A partir do dado de pessoal contratado por micro e pequenas empresas, o IBGE mostra que as empresas sem pessoas assalariadas ocupavam 8,4 milhões de pessoas (13,5%), todas por sócios e proprietários. As empresas com assalariados empregavam 54,3 milhões de pessoas (86,5%), sendo 50,2 milhões assalariados.

Diferença entre homens e mulheres

O levantamento mostrou que entre os assalariados, os homens recebiam um salário médio 17% do que o das mulheres em 2022. Enquanto eles ocupam 54,7% das vagas com um salário médio de R$ 3.791,58, elas ficavam com 45,3% das vagas por R$ 3.241,18.

Diferença de escolaridade

Em análise por escolaridade, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior, em oposição aos 23,4% que sim. O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu R$ 2.441,16 e o com ensino superior, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais.

Diferença por regiões

A média mais alta de salário mensal foi registrada pelo IBGE na região Centro-Oeste, com 3,3 salários mínimos, seguido pelo Sudeste, com 3,2 salários e Sul, com 2,8 salários. O norte e o Nordeste ficam nas últimas posições, com 2,7 e 2,3 salários respectivamente.

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