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Hospital faz estudo para prevenir gravidez na adolescência

Elaborado pelo Programa Estadual de Saúde do Adolescente de São Paulo, o levantamento pode auxiliar no trabalho dos profissionais que lidam com adolescentes


	Gravidez na adolescência: a cada dez mães, oito contavam com a ajuda da família materna e só 1/3 dos casais apresentaram independência financeira
 (©AFP/Arquivo / Loic Venance)

Gravidez na adolescência: a cada dez mães, oito contavam com a ajuda da família materna e só 1/3 dos casais apresentaram independência financeira (©AFP/Arquivo / Loic Venance)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 18h21.

Um estudo com 454 mães adolescentes mostrou que menos da metade delas (40%) tem o cuidado de prevenir a gravidez com o uso de preservativos ou outros métodos contraceptivos.

Elaborado pelo Programa Estadual de Saúde do Adolescente de São Paulo, no Ambulatório de Puericultura da Casa do Adolescente de Pinheiros, o levantamento pode auxiliar no trabalho dos profissionais que lidam com adolescentes.

“Por se tratar de uma fase de formação emocional e intelectual, precisamos incentivar nossos jovens a utilizarem métodos contraceptivos não apenas para evitar uma eventual gravidez indesejada, mas também para coibir a ocorrência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)”, disse Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente de São Paulo

Participaram dessa pesquisa, adolescentes com idade média de 17,5 anos, que iniciaram a vida sexual aos 15 anos. Os parceiros, também ouvidos, tinham 22,4 anos, em média; porém, 1/3 deles ainda eram adolescentes.

A maioria (85%) teve apenas um filho, constatação feita com 388 mães. No grupo restante, 57 tiveram dois bebês cada uma (12,5%); sete declararam ter tido três filhos (1,5%) e duas, informaram, um total de quatro, correspondente a 0,4% do total. Questionadas sobre o desejo de ter mais filhos, 14% dessas mães manifestaram o desejo de engravidar.

Mais da metade dos casais (66,2%) viviam consensualmente e apenas 10,5% das mães estavam casadas. Do total, 20,8% eram solteiras e 1,7%, viúvas. A cada dez mães, oito contavam com a ajuda da família materna e só 1/3 dos casais apresentaram independência financeira.

A pesquisa indicou ainda que apenas 2% tinham curso universitário e que mais da metade dos consultados declararam ter oito anos de estudo ou mais. Do total, 0,9% eram analfabetos.

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