Brasil

Horas após vitória de Bolsonaro, Bebianno deixa presidência do PSL

O deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), que havia se afastado da direção da legenda para cuidar de sua campanha, voltará a assumir o posto

Bebianno: Ainda não há um futuro certo para o braço direito de Bolsonaro (Sergio Moraes/Reuters)

Bebianno: Ainda não há um futuro certo para o braço direito de Bolsonaro (Sergio Moraes/Reuters)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 29 de outubro de 2018 às 09h24.

Última atualização em 29 de outubro de 2018 às 09h59.

São Paulo — O advogado Gustavo Bebianno, braço direito do presidente eleito Jair Bolsonaro durante toda a campanha, deixou a presidência do PSL horas após vitória do capitão reformado.

O deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), que havia se afastado da direção da legenda para cuidar de sua campanha, voltará a assumir o posto.

A saída de Bebianno foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29). “Pelo presente instrumento, venho informar que estou retornando às atividades partidárias nesse dia, reassumindo a Presidência Nacional do PSL”, diz nota assinada por Bivar, datada da última sexta-feira (26).

Em coletiva de imprensa na noite deste domingo (28), assim que a vitória de Bolsonaro foi anunciada, o advogado já havia acenado que deveria deixar o partido. “Minha fidelidade é com o Jair, minha relação com ele é pessoal, vou cumprir as missões que ele me der”, afirmou.

Ainda não há um futuro certo para Bebianno. O advogado é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Justiça, apesar de ele negar. À imprensa, ele citou a ex-ministra do STJ Eliana Calmon e o juiz Sergio Moro como bons nomes para chefiar a pasta.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Jair BolsonaroPartidos políticosPSL – Partido Social Liberal

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP