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Horário de verão termina no sábado à meia-noite

Objetivo do horário diferenciado é reduzir o consumo de energia, aproveitando a luz natural, sobretudo entre 18 e 21 horas


	Homem corre durante o nascer do Sol: o horário de verão permitiu uma economia de 4,6% nos horários de pico no ano passado
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Homem corre durante o nascer do Sol: o horário de verão permitiu uma economia de 4,6% nos horários de pico no ano passado (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 20h02.

São Paulo - Após 133 dias, termina neste sábado, 15, à meia-noite, o horário de verão nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os relógios devem ser atrasados em uma hora. O objetivo do horário diferenciado é reduzir o consumo de energia, aproveitando a luz natural, sobretudo entre 18 e 21 horas.

No ano passado, o horário de verão permitiu uma economia de 4,6% nos horários de pico, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. Um balanço dos números deste ano, em que o baixo nível dos reservatórios, sobretudo no Sudeste, preocupa, deve ser divulgado nos próximos dias.

Mudança de hábito.

E o calor preocupa não somente por causa do abastecimento. Diante de temperaturas recordes, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região vai enviar uma carta ainda nesta semana aos principais bancos para solicitar que não seja obrigatório o uso de terno e gravata em dias de calor excessivo.

O sindicato vai pedir também que haja manutenção periódica do sistema de ventilação dos bancos, uma vez que, só em fevereiro, houve 118 denúncias de funcionários em relação ao ar-condicionado. Nesta quinta-feira, 13, uma agência bancária no Largo de Santa Cecília, região central de São Paulo, fechou as portas por causa de problemas no ar-condicionado. Neste ano, 34 agências deixaram de funcionar por causa do calor em São Paulo e em Osasco, segundo o sindicato.

No Rio Grande do Sul, desde a metade de janeiro um grupo de 25 soldados da Brigada Militar faz o policiamento do centro de Porto Alegre vestindo bermudas e calçando sandálias. O major Francisco Vieira, subcomandante do 9.º Batalhão, explica que se trata de um teste. "Vamos verificar se a população e os policiais recebem bem a inovação", diz. Se o novo fardamento for aprovado, pode ser adotado a partir do próximo verão, em zonas centrais das principais cidades. Se depender da categoria, a iniciativa vai ser adotada. "Queremos desde já o uso de um uniforme mais leve", diz o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar.

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