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Horário de verão economiza energia e será mantido, diz Braga

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde


	Eduardo Braga: este ano, governo chegou a estudar prorrogação da vigência do horário diferenciado
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Eduardo Braga: este ano, governo chegou a estudar prorrogação da vigência do horário diferenciado (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 18h26.

A adoção do horário de verão, que termina no próximo domingo (22), não deve sofrer modificações pelo governo.

De acordo com o ministro Eduardo Braga, de Minas e Energia, apesar do horário de maior consumo de energia ocorrer no início da tarde, ainda vale a pena manter a mudança de horário no país.

“O horário de verão continua representando um descasamento na ponta de carga e uma economia de energia. No período, voltamos para as residências ainda com a luz do dia, o que gera uma economia energética para o país. Portanto, é válido o horário de verão”, avaliou.

O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde, quando ocorria o chamado pico de consumo.

Recentemente, o pico tem sido registrado no início da tarde, principalmente por causa do aumento do uso de aparelhos de ar condicionado.

Este ano, o governo chegou a estudar uma prorrogação da vigência do horário diferenciado, por causa da falta de chuvas que prejudica os reservatórios das hidrelétricas.

“Chegamos à conclusão que o custo-benefício não valia a pena. Portanto, não fomos adiante na ideia”, explicou Braga.

Segundo o ministro, os relatórios finais sobre a economia de energia no período devem ser concluídos semana que vem. Dados preliminares podem ser divulgados pelo governo amanhã (20). 

No início do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia foi de R$ 405 milhões.

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