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Hora da divisão dos recursos: MDB está com Meirelles?

Nesta terça-feira, o partido realiza uma reunião de rateio de seus recursos do fundo partidário

Meirelles: ex-ministro já afirmou que não vai tirar dinheiro do bolso para uma provável campanha presidencial   (Adriano Machado/Reuters) (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: ex-ministro já afirmou que não vai tirar dinheiro do bolso para uma provável campanha presidencial (Adriano Machado/Reuters) (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2018 às 06h25.

Última atualização em 3 de julho de 2018 às 08h46.

O MDB bota na rua um último plano de ação para apurar a viabilidade de Henrique Meirelles como pré-candidato à Presidência da República. Nesta terça-feira, o partido realiza uma reunião de rateio de seus recursos do fundo partidário. Será uma primeira pista para saber se o partido ainda acredita no ex-ministro da Fazenda como seu representante em outubro.

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O debate interno acontece paralelamente à última campanha publicitária do governo de Michel Temer (MDB). De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o mote “Vale a pena ver direito” visa a comparar, mais uma vez, os índices econômicos dos anos Temer com o país sob a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A linha de pensamento é elevar o ex-ministro responsável pela condução econômica depois do impeachment, cujo slogan de campanha é “Chama o Meirelles”.

O que se decide, portanto, é quanto dos recursos do fundo irá para a campanha de Meirelles e quanto para candidatos ao Congresso Nacional. A decisão não é trivial: com o partido  baleado pela Operação Lava-Jato em grandes polos eleitorais, a quantidade de recursos para deputados federais e senadores pode ser determinante para manter o poder no Legislativo. Por outro lado, a fé em Meirelles tem que ser forte para que o partido destine a quantidade adequada de recursos para que ele saia do 1% nas pesquisas.

O MDB terá 234 milhões de reais em fundos para a campanha, dos quais 70 milhões podem ser destinados ao ex-ministro. Mesmo sendo milionário, Meirelles disse que não tira dinheiro do bolso, como fez João Doria (PSDB) nas eleições municipais de 2016. A decisão do partido, portanto, dará demonstrativo dos rumos do MDB nas eleições, assumindo papel de protagonista ou mantendo a força eterna do coadjuvante de todos os governos da era democrática. O PP, candidato a ocupar o posto nos bastidores do poder, fará reunião idêntica no próximo dia 4.

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