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Hidrelétrica de Estreito passa por reparos após blecaute impactar máquinas

Usina passou a operar parcialmente após oscilação no sistema elétrico causado por blecaute de 21 de março no Norte e no Nordeste

Produção elétrica: duas das oito turbinas da Usina de Estreito retomaram operação (Santo Antonio/Divulgação)

Produção elétrica: duas das oito turbinas da Usina de Estreito retomaram operação (Santo Antonio/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 18 de abril de 2018 às 18h56.

A hidrelétrica de Estreito, entre o Maranhão e o Tocantins, tem passado por reparos em turbinas após um enorme blecaute que atingiu principalmente o Norte e o Nordeste do país em 21 de março impactar unidades geradoras do empreendimento.

A usina foi desligada em função do incidente, que provocou uma grande oscilação no sistema elétrico, mas duas de suas oito turbinas já retomaram a operação, informou em nota a Engie Brasil Energia, majoritária no empreendimento.

"A usina foi, portanto, impactada por uma causa externa, mas não correu nem corre riscos e suas estruturas não foram afetadas", disse a Engie.

Com cerca de 1 gigawatt em capacidade instalada, a hidrelétrica de Estreito tem como principal acionista a Engie, com 40,07 por cento. Também são sócios Vale (30 por cento), Alcoa (25,49 por cento) e InterCement (4,44 por cento).

"Graças ao trabalho dedicado das equipes de manutenção e engenharia da usina, duas turbinas já estão de volta à operação. As outras deverão voltar a operar entre abril e maio, antecipando os prazos previstos", disse a Engie.

O blecaute no dia 21 de março foi o maior já registrado no Brasil desde 2009. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse que o incidente teve início com uma falha humana no ajuste de um disjuntor em um linhão de transmissão que carrega a energia da hidrelétrica de Belo Monte do Norte ao Sudeste do país.

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