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Henrique Eduardo Alves repudia "leviandade" de Machado

De acordo com o ministro do Turismo, todas as doações para suas campanhas foram oficiais


	Henrique Eduardo Alves: "Repudio com veemência a irresponsabilidade e leviandade das declarações desse senhor"
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Henrique Eduardo Alves: "Repudio com veemência a irresponsabilidade e leviandade das declarações desse senhor" (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 20h19.

Brasília - O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), repudiou o envolvimento de seu nome da delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. "Repudio com veemência a irresponsabilidade e leviandade das declarações desse senhor", disse, no Twitter.

De acordo com o ministro, todas as doações para suas campanhas foram oficiais. "As prestações de contas foram aprovadas e estão disponíveis no TSE, conforme a lei", afirmou.

Em sua delação premiada na Lava Jato, Machado listou o nome de 20 políticos que teriam recebido propinas no esquema de corrupção na subsidiária da Petrobras e também o nome do presidente em exercício Michel Temer que, segundo o delator, teria pedido a ele doações para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012.

Na delação, Machado disse em delação que repassou propina, via doação oficial, para Henrique Eduardo Alves.

Segundo o ministro, suas relações "são pautadas pela ética e respeito institucional". "Nunca pedi qualquer doação ilícita para empresário ou quem quer que seja", afirmou.

"Como presidente de partido, eventuais pedidos de doações que eu tenha feito foram para as campanhas municipais sempre obedecendo a lei", completou.

Alves disse ainda estar à disposição da Justiça e "confiante de que as ilações envolvendo meu nome serão prontamente esclarecidas". "Acredito nas nossas instituições."

O ministro é alvo de pedido de investigação no Supremo Tribunal Federal em razão da Lava Jato.

No pedido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que recursos negociados por Alves e pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) com a OAS "adviriam do esquema criminoso montado na Petrobras e que é objeto do caso Lava Jato". Alves e Cunha negam as acusações.

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