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Henrique Alves apela, mas Feliciano segue no cargo

Feliciano é acusado de postar nas redes sociais mensagens consideradas homofóbicas e racistas


	Deputado Marco Feliciano: ao longo do dia, o presidente da Câmara apelou ao líder do PSC que convencesse Feliciano a deixar o comando do colegiado
 (Divulgação)

Deputado Marco Feliciano: ao longo do dia, o presidente da Câmara apelou ao líder do PSC que convencesse Feliciano a deixar o comando do colegiado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 13h47.

Brasília - Apesar de prometer uma solução ainda hoje (20) para impasse em torno da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não conseguiu convencer a bancada do PSC a substituir o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) da presidência do colegiado.

Hoje, na segunda reunião da comissão sob o comando de Feliciano, os manifestantes intensificaram os protestos e conseguiram impedir os trabalhos. Feliciano é alvo de protestos de grupos defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros.

Os protestos começaram desde que o nome do deputado foi ventilado para presidir a comissão, já que caberia ao PSC a indicação do comando do colegiado. Feliciano é acusado de postar nas redes sociais mensagens consideradas homofóbicas e racistas.

“Conversei muito com o líder do PSC, André Moura, e o vice-presidente do partido, Everaldo Pereira, e disse que comissão está praticamente sem condições de fazer os trabalhos. Consegui deles a sensibilidade e a solidariedade de, respeitosamente, nos próximos dias, depois de reunião entre os membros do partido, encontrar uma solução que seja respeitosa para todos”, disse Alves.

Ao longo do dia, o presidente da Câmara apelou ao líder do PSC que convencesse o pastor Marco Feliciano a deixar o comando do colegiado. Essa seria a única maneira regimental para mudar a presidência da comissão. Isso porque Feliciano foi eleito pelos integrantes do colegiado.

Colaborou Ivan Richard.

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