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Haverá cooperação entre estados para intervenção, diz Torquato

Segundo ministro da justiça, a União pode ajudar com auxílio financeiro e equipamentos, mas não garantiu nenhum valor específico

Torquato Jardim: "Se a marola, a onda, virar tsunami, vamos realizar reuniões em tantos Estados e Regiões quanto se fizer necessário" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Torquato Jardim: "Se a marola, a onda, virar tsunami, vamos realizar reuniões em tantos Estados e Regiões quanto se fizer necessário" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 14h08.

São Paulo - O ministro da Justiça, Torquato Jardim, anunciou nesta quinta-feira, 22, a formação de uma ação integrada entre os Estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais para precaução a "eventuais e muito prováveis" consequências da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro nos Estados vizinhos.

Além disso, Jardim não descartou que haja ações de precaução em outros Estados, além daqueles que fazem divisa com o Rio. "Se a marola, a onda, virar tsunami, vamos realizar reuniões em tantos Estados e Regiões quanto se fizer necessário", disse o ministro.

Após uma reunião com os secretários da Segurança Pública dos três Estados na capital paulista, o ministro anunciou que haverá "cooperação política, financeira e operacional" entre o governo federal e os estaduais. Ele disse que, "se necessário", a União pode ajudar com auxílio financeiro e equipamentos, mas não garantiu nenhum valor específico.

Na reunião, foi definida uma ação de cooperação e troca de informação entre as equipes de inteligência. A preocupação atual, destacou o ministro, envolve fronteiras, o próprio Rio de Janeiro e Estados vizinhos.

Ele negou que haja temor de fuga de criminosos para outras regiões. O ministro disse que a intenção é interromper o fluxo de armas e drogas que pode ser alterado diante da intervenção no Rio.

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