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Hage diz que Dilma quer diferenciar ONGs sérias das 'fantasmas'

Chefe da Controladoria-Geral da União garantiu que vai apurar o trabalho das entidades que têm convênio com o governo

Jorgse Hage promete uma força-tarefa para investigar todos os convênios com ONGs (Wikimedia Commons)

Jorgse Hage promete uma força-tarefa para investigar todos os convênios com ONGs (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 14h18.

Brasília - O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, disse hoje (31) que a decisão da presidente Dilma de suspender por 30 dias os repasses para organizações não governamentais (ONGs) tem o objetivo de distinguir as ONGs "sérias e qualificadas" das "fantasmas".

"Tem uma infinidade de instituições sem experiência e sem condições. É essa distinção entre as ONGs sérias, qualificadas, e essas ONGs fantasmas que a presidenta Dilma fez questão, agora, de estabelecer com essas regras novas. A presidenta decidiu fazer essa suspensão. É uma decisão governamental. Toda decisão tem seus prós e seus contras. O mais importante é o que vai ser apurado", disse Jorge Hage ao chegar ao Palácio do Planalto para participar da posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Hage disse ainda que muitas organizações não governamentais foram criadas, nos últimos anos, em áreas novas de atuação do próprio governo. Ele citou a pasta do Turismo e do Esporte, como reduto dessas novas organizações. "Não é que seja um grande ralo a questão das ONGs. A questão é que foram criadas uma infinidade de organizações em áreas novas, em áreas de atuação nova do próprio Poder Público, como no Turismo e no Esporte, que não têm a tradição das áreas como da Educação, onde existem organizações governamentais com experiências consagradas durante décadas", ponderou.

O ministro informou que para fazer uma análise de todos os convênios feitos entre os órgãos do governo e as ONGs haverá uma força-tarefa. A ideia é que o trabalho seja concluído em 30 dias. "Vamos ver como será isso na prática. Vamos reunir pessoal de diferentes ministérios e fazer uma força-tarefa".

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