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Haddad, sobre fake news: "Qual o limite da loucura do meu adversário?"

O candidato do PT ao Planalto lançou fortes criticas a Jair Bolsonaro (PSL) em agenda na Capital neste domingo

Haddad: candidato do PT negou que tenha uma Ferrari, relógio de R$ 400 mil ou que é favorável ao incesto (Rodolfo Buhrer/La Imagem/Foto Arena/Divulgação)

Haddad: candidato do PT negou que tenha uma Ferrari, relógio de R$ 400 mil ou que é favorável ao incesto (Rodolfo Buhrer/La Imagem/Foto Arena/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de outubro de 2018 às 15h52.

Última atualização em 14 de outubro de 2018 às 15h53.

São Paulo - O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, lançou mão de fortes críticas ao seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), em agenda na Capital neste domingo, "Qual o limite da loucura do meu adversário?", questionou Haddad, em coletiva, após evento com representantes do segmento de pessoas com deficiência.

"Circulam na internet, por impulso do meu adversário, mentiras sobre mim. Segundo Bolsonaro, esse relógio (que Haddad usava na hora) vale R$ 400 mil. Não tenho carro no meu nome e virei proprietário de uma Ferrari", disse.

Haddad também refutou a afirmação de que ele seria favorável ao incesto. O tema ganhou repercussão nas redes sociais e Carlos Bolsonaro, filho do cabeça de chapa do PSL, chegou a compartilhar mensagens nas redes com a falsa afirmação contra Haddad.

Democracia.

O candidato petista foi questionado sobre as afirmações de opositores de que o PT quer transformar o Brasil em uma Venezuela ou Cuba. "O PT nunca violou um princípio democrático quando governou o País", rebateu. Segundo o petista, as comparações com Venezuela e Cuba seriam "um jogo de cena" para desviar a atenção do próprio passado de Bolsonaro.

"Que elogia torturador, que diz que não estupra uma deputada colega porque ela não merece... Quem tem de responder sobre passado é ele, que defendeu publicamente o extermínio de 30 mil pessoas e falou que a grande falha do regime militar foi ter torturado e não matado seus opositores. Aí reclama que levou uma facada? Só fala em morte", argumentou Haddad.

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