Doria: a pauta da reunião foi o pacote de privatizações anunciado pelo tucano (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de março de 2017 às 15h43.
Última atualização em 20 de março de 2017 às 15h45.
São Paulo - O prefeito João Doria (PSDB) comandou nesta segunda, 20, a primeira reunião do Conselho de Gestão, anunciado por ele ainda durante a fase de transição.
Voltado a ex-prefeitos de São Paulo, o encontrou teve a presença apenas do deputado federal Paulo Maluf (PP) e do ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), mas também foram convidados, Marta Suplicy (PMDB), José Serra (PSDB), Luiza Erundina (PSOL) e Fernando Haddad (PT).
A senadora Marta Suplicy e a deputada federal Luiza Erundina justificaram a falta por estarem viajando, enquanto o senador José Serra alegou que teria uma sessão de fisioterapia no mesmo horário do encontro.
Já Haddad não conseguiu chegar a tempo do almoço porque, segundo sua assessoria, seu voo de volta da Paraíba atrasou. O petista participou no domingo, 19, de uma inauguração extraoficial de parte das obras de transposição do Rio São Francisco ao lado dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.
Doria, Maluf e Kassab esperaram mais de uma hora pelo petista, que ligou avisando do atraso. Ainda durante o encontro, Doria e Kassab atenderam a imprensa e afirmaram a disposição de continuar com o conselho, que tem o objetivo formal de discutir políticas públicas para a cidade com base na experiência dos participantes.
"Quem foi duas vezes prefeito da maior cidade do País sempre tem bons conselhos a oferecer", disse Doria sobre Kassab, que retribuiu o elogio: "Doria não precisa de conselhos."
O ministro também ressaltou a disposição do tucano em se comunicar com os cidadãos pela internet. "O prefeito usa muito bem as redes sociais, instrumento muito importante hoje, que aproxima as pessoas da gestão", comentou.
Além disso, citou o programa Corujão como uma boa iniciativa do atual governo. Maluf não aceitou dar entrevistas.
A pauta da reunião foi o pacote de privatizações anunciado pelo tucano. A próxima deve ser marcada para daqui a três ou quatro meses.