Brasil

Haddad quer ampliar teto salarial de professor

Se aprovada pelos vereadores, a nova jornada básica para professores poderá chegar a R$ 3.938


	Aula de ensino fundamental em uma escola de São Paulo: docentes que optam pela jornada integral, por exemplo, poderão ampliar o ganho mensal em R$ 622
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Aula de ensino fundamental em uma escola de São Paulo: docentes que optam pela jornada integral, por exemplo, poderão ampliar o ganho mensal em R$ 622 (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 10h25.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) quer ampliar o teto salarial do magistério. Projeto de lei enviado à Câmara Municipal de São Paulo na semana passada cria duas novas referências para progresso na carreira, de acordo com tempo de serviço, formação e títulos. Se aprovada pelos vereadores, a nova jornada básica para professores poderá chegar a R$ 3.938 - hoje, esse valor é de R$ 3.472.

A proposta altera outras tabelas de evolução dentro do serviço público. Docentes que optam pela jornada integral, por exemplo, poderão ampliar o ganho mensal em R$ 622. Nesse caso, o texto prevê que o teto passe de R$ 4.629 para R$ 5.251. No caso de diretores de escola, supervisores e coordenadores, o aumento é maior. O valor máximo na categoria passaria de R$ 6.574 para R$ 7.457.

Em todos as categorias, os salários são complementados ainda com gratificações, como adicional noturno e prêmio por desempenho. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o topo na carreira é alcançado geralmente após 20 anos de serviço.

Em sua justificativa, Haddad afirmou que o projeto é de interesse público, já que é necessário ampliar a escala atual de padrões de vencimentos tendo em vista os critérios atuais para aposentação no magistério. Com a definição de idade mínima de 50 anos para mulheres e 55 para homens, muitos professores atingem o topo na carreira antes de conseguir se aposentar e, por isso, são impedidos de continuar evoluindo na rede municipal.

A ideia ainda passará pelas comissões da Casa antes de ir à voto em plenário. O pedido de revisão do texto deve ser negociado pelas lideranças. A Prefeitura não comentou a proposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Políticos brasileirosPolítica no BrasilSaláriosEducaçãoEducação no BrasilFernando HaddadPrefeitos

Mais de Brasil

Em evento do setor elétrico, Lula convida Trump para conhecer sistema, ao invés de 'ficar brigando'

Lula sanciona lei que promete acelerar revisões e reduzir fila do INSS

Qual é a ordem dos votos dos ministros do STF no julgamento de Bolsonaro?

Aumento da demanda pelo VLT do Rio: fim do home office, mudanças no centro e terminal explicam