Brasil

Haddad nega relação com incidente na Câmara

Sem-tetos que pressionavam aprovação do Plano Diretor entraram em confronto com Polícia Militar, atearam fogo em banheiros químicos e incendiaram um restaurante


	Fernando Haddad: "A Câmara Municipal está madura. Vou respeitar a decisão dos vereadores. Nós nos solidarizamos com a Câmara e entendemos que ela tem que ter seu tempo"
 (Valter Campanato/ABr)

Fernando Haddad: "A Câmara Municipal está madura. Vou respeitar a decisão dos vereadores. Nós nos solidarizamos com a Câmara e entendemos que ela tem que ter seu tempo" (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 15h39.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na manhã desta quarta-feira, 30, durante a inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Pedreira, na zona sul, que "a Prefeitura repudia todo ato de violência e depredação na cidade de São Paulo" e que o fato de ter subido em um carro de som do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), na semana passada, "não contribui" com o confronto no início da noite desta terça-feira, 29, na Câmara Municipal.

Cerca de 3 mil sem-teto que pressionavam a aprovação do Plano Diretor entraram em confronto com a Polícia Militar, atearam fogo em banheiros químicos e incendiaram um restaurante, após a sessão ter sido encerrada.

A votação deve acontecer a partir das 15h desta quarta-feira. Questionado sobre o adiamento, Haddad disse que respeita a decisão.

"A Câmara Municipal está madura. Vou respeitar a decisão dos vereadores. Nós nos solidarizamos com a Câmara e entendemos que ela tem que ter seu tempo", afirmou o prefeito.

Acompanhe tudo sobre:Câmaras municipaisDepredaçõesFernando HaddadPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitosProtestosProtestos no Brasil

Mais de Brasil

'Extrema-direita não voltará a governar esse país', diz Lula sobre eleições de 2026

Moraes manda Ministério da Justiça formalizar pedido de extradição de Zambelli

Projeto que anula aumento do IOF deve ser pautado na terça, diz Hugo Motta

Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no Brasil