Brasil

Haddad diz que deixa MEC 'relutante' e elogia oposição

Haddad se desliga do governo federal para se dedicar à campanha pela prefeitura de São Paulo

Haddad defendeu que o futuro de um País não se faz com petróleo e riquezas minerais, mas sim com "educação e ciência" (Wilson Dias/ABr)

Haddad defendeu que o futuro de um País não se faz com petróleo e riquezas minerais, mas sim com "educação e ciência" (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h11.

Brasília - Em seu discurso de despedida, o petista Fernando Haddad disse hoje que deixa o Ministério da Educação "relutante", com toda a equipe "suada" e elogiou mais uma vez a relação com a oposição, que, na sua opinião, contribuiu para a aprovação de projetos de interesse da pasta. Haddad se desliga do governo federal para se dedicar à campanha pela prefeitura de São Paulo. Ele ocupava o cargo de ministro da Educação desde julho de 2005. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu à solenidade.

"Tenho certeza de que deixo o ministério relutante, porque é um ministério apaixonante, que empolga qualquer pessoa", afirmou Haddad, em cerimônia de posse dos novos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia)."Quero agradecer à minha equipe, toda ela, agradecer aos esforços feitos por todos vocês, posso lhe assegurar que ninguém ali sai com a camisa seca, saiu todo mundo suado do Ministério da Educação, porque o trabalho é duro, não é simples", discursou o agora ex-ministro.

Haddad defendeu que o futuro de um País não se faz com petróleo e riquezas minerais, mas sim com "educação, ciência, tecnologia e inovação".

"Temos de garantir a todos os brasileiros, indistintamente, a todos, o direito a um passo a mais na educação, daquele que não teve alfabetização e já é adulto, aquele que tem doutorado e quer continuar se aprimorando, temos de garantir a todos esse direito. Essa visão sistêmica da educação, penso que hoje ela envolve a grande maioria da comunidade educacional, que compreendeu de uma vez por todas que esse País não pode ser ver rebaixado a ponto de fazer falsas escolhas em torno de dilemas que não afetam o mundo desenvolvido."

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2012Fernando HaddadGoverno DilmaPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitos

Mais de Brasil

Governo quer aumentar número de setores fora do tarifaço

Governo quer ampliar número de setores isentos do tarifaço de Trump, diz Alckmin

Recuperação de áreas degradadas pode contar com R$ 31,4 bilhões

Rio Grande do Sul registra neve em algumas localidades