Brasil

Haddad deve ser eleito perfeito de São Paulo, diz Datafolha

Uma vitória de Haddad na capital paulista é vista como estratégica para o PT, segundo analistas

Fernando Haddad votando no primeiro turno das eleições municipais de 2012 (Nacho Doce/Reuters)

Fernando Haddad votando no primeiro turno das eleições municipais de 2012 (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2012 às 17h27.

São Paulo - O petista Fernando Haddad deve vencer o tucano José Serra e ser eleito prefeito de São Paulo no segundo turno da eleição municipal marcado para domingo, apontou pesquisa Datafolha divulgada neste sábado.

De acordo com o levantamento, encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, Haddad aparece 48 por cento das intenções de voto, ante 49 por cento no levantamento anterior do instituto, divulgada na última quarta-feira. Serra aparece com 34 por cento da preferência do eleitorado agora na véspera da eleição, mesmo patamar da pesquisa anterior.

Brancos e nulos somam 11 por cento e indecisos chegam a 7 por cento. O Datafolha entrevistou 3.992 pessoas na capital paulista entre sexta e sábado. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Uma vitória de Haddad na capital paulista é vista como estratégica para o PT, segundo analistas. Além de ser a maior cidade do país, é uma disputa contra o PSDB, principal partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Além disso, é também uma vitória sobre Serra, uma das figuras históricas do tucanato, que já enfrentou tanto Dilma quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em eleições presidenciais.

Lula foi o principal fiador da candidatura de Haddad, que disputa sua primeira eleição. O ex-presidente foi o principal articulador dentro do PT para que seu ex-ministro da Educação concorresse à prefeitura.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2012Fernando HaddadJosé SerraPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitos

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022