Brasil

Haddad critica resposta de Bolsonaro sobre carta conjunta contra fake news

Após proposta de carta contra fake news, candidato do PSL chamou o petista de "canalha"

FERNANDO HADDAD: Indagado a respeito da carta pelos jornalistas em São Paulo, Haddad respondeu: "Recebemos uma resposta do nível do candidato" (Rodolfo Buhrer/Reuters)

FERNANDO HADDAD: Indagado a respeito da carta pelos jornalistas em São Paulo, Haddad respondeu: "Recebemos uma resposta do nível do candidato" (Rodolfo Buhrer/Reuters)

A

AFP

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 15h00.

O candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, comentou nesta terça-feira a resposta de seu adversário de extrema direita, Jair Bolsonaro, do PSL, à sua proposta de que assinassem conjuntamente uma "carta de compromisso contra as fake news".

O ex-capitão do Exército rejeitou a proposta e jogou na cara de Haddad seu vínculo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

 

 

"O pau mandato de corrupto me propôs assinar uma carta de compromiso contra as mentiras na internet. O mesmo que está inventando hoje que vou aumentar o imposto de renda para os pobres. É um canalha!", afirmou Bolsonaro em seu Twitter.

Indagado a respeito pelos jornalistas em São Paulo, Haddad respondeu: "Recebemos uma resposta do nível do candidato".

Bolsonaro obteve no primeiro turno no domingo 46% dos votos, contra 29% de Haddad.

O PT habilitou um número de telefone para receber denúncias falsas.

Entre domingo e segunda houve muitas fake news que afirmavam que Haddad teria renunciado à candidatura, que Lula teria apoiado Bolsonaro ou sobre uma urna eletrônica que só permitia o voto no candidato da esquerda. Todas as informações foram desmentidas.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Fake newsFernando HaddadJair Bolsonaro

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022