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Haddad comemora Datafolha e aposta em virada até o dia da eleição

"Galera, mesmo o arregão não indo a debates ele está caindo nas pesquisas. Ele cai mesmo sem falar nada", afirmou o candidato petista

Fernando Haddad: petista demonstrou otimismo e disse que "está fácil virar votos", citando a cidade de São Paulo como exemplo onde ele ultrapassou Bolsonaro (Paulo Whitaker/Reuters)

Fernando Haddad: petista demonstrou otimismo e disse que "está fácil virar votos", citando a cidade de São Paulo como exemplo onde ele ultrapassou Bolsonaro (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 21h37.

Brasília - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, comemorou o resultado da pesquisa Datafolha que mostrou uma queda de seis pontos na distância entre sua candidatura e de seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), e afirmou que é possível virar os votos até domingo.

"O Bolsonaro disse no domingo que vai varrer a oposição. Pois ele não vai ter oposição, porque ele não vai ser governo. Nós vamos virar", disse em comício em Olinda (PE). "Está fácil virar votos. Na cidade de São Paulo, que eu governei, eu já passei."

Boatos de que o Datafolha não traria o mesmo movimento captado pelo Ibope e mostraria uma estagnação da candidatura de Haddad preocupavam a campanha antes da divulgação oficial, mesmo que os trackings petistas captassem o mesmo movimento. A leitura era de que uma estagnação a três dias da eleição enterraria de vez a campanha.

De acordo com o Datafolha, Bolsonaro tem 56 por cento das intenções de voto, nos votos válidos, e Haddad, 44 por cento, uma diferença de 12 pontos. No levantamento anterior, há três, a distância era de 18 pontos.

"Galera, mesmo o arregão não indo a debates ele está caindo nas pesquisas. Ele cai mesmo sem falar nada. Quando ele fala, ele cai mais. Nós temos quatro dias para tirar essa diferença, que já é pequena", disse depois Haddad em um vídeo distribuído nas redes sociais.

"Não tem o que fazer nessa eleição, é votar pela democracia, votar pelos direitos, é afastar esse discurso de ódio do Jair Bolsonaro."

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