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Haddad cobra R$ 8 bi do PAC prometidos por Dilma

O prefeito disse que os recursos são um direito, pois a cidade investiu em projetos, licitação e licenciamento ambiental e precisa seguir com as obras


	O prefeito Fernando Haddad e a presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC: outras cidades que aderiram antes de São Paulo já estão obras de infraestrutura avançadas
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

O prefeito Fernando Haddad e a presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC: outras cidades que aderiram antes de São Paulo já estão obras de infraestrutura avançadas (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 17h39.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) cobrou do governo federal um "cronograma de desembolso" para que a Prefeitura de São Paulo receba os R$ 8 bilhões do Programa de Aceleração (PAC) prometidos pela presidente Dilma Rousseff, em junho de 2013, seis meses depois dele ter assumido o Executivo paulistano. O prefeito disse ainda que os recursos não são um "favor", mas direito da capital.

Na época foi feito um grande evento no salão do Edifício Matarazzo, na região central, onde a presidente garantiu recursos para a construção de corredores de ônibus, drenagem e recuperação de mananciais.

"Isso foi anunciado em 2013. Desde então nós tomamos todas as providências. A cidade investiu muito em projetos, licitação e licenciamento (ambiental). Nós não estamos tratando com um favor, nem como socorro. É natural, depois do esforço que a cidade fez, se reivindique um cronograma de desembolso para que as obras possam seguir seu curso", disse Haddad, na manhã desta terça-feira, 26, durante a inauguração de uma creche na Capela do Socorro, na zona sul da capital paulista.

Do total prometido pela presidente através do PAC, R$ 3,1 bilhões estão destinados aos projetos de corredores e terminais de ônibus e o restante para intervenções de drenagem e recuperação das margens das represas Billings e Guarapiranga.

Haddad afirmou que outras cidades que aderiram antes de São Paulo ao programa - a capital começou a receber os recursos só em 2013 - as obras de infraestrutura estão adiantadas.

"Nós também estamos com algumas, mas podemos ter muito mais canteiros se houver uma pactuação do cronograma de desembolso", explicou o prefeito.

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