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Haddad afirma que, se eleito, vai congelar IPVA para os próximos 4 anos

"Aconteceu uma coisa que não podia ter acontecido: o aumento de 30% do IPVA no meio de uma pandemia", disse o cadidato

Atualmente, a alíquota do imposto é de 4% para carros de passeio (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

Atualmente, a alíquota do imposto é de 4% para carros de passeio (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de setembro de 2022 às 20h31.

O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que, se eleito, vai congelar o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) no seu primeiro mandato. "Meu compromisso é que, nos próximos quatro anos, a tabela de 2022 é teto. É dali para baixo. Não vamos aumentar nem o valor nominal do IPVA", garante o candidato, durante um evento de campanha em Santo André, cidade do ABC paulista, nesta sexta-feira, 9.

Haddad, ex-prefeito da capital paulista e ex-ministro da Educação, detalha que o valor do tributo poderá oscilar, mas somente para baixo. "O IPVA vai seguir regra de mercado com teto. Se o preço do veículo cair, cai. Se subir, teto. Não sobe. Não pode penalizar o dono do veículo usado por falta de peça para produzir o novo, não é justo isso", afirma.

Segundo ele, o montante não fará falta para os cofres públicos. "O carro novo está fora disso e é o carro novo que eleva a arrecadação. Não tem cabimento por causa que tá faltando peça no mercado de carro novo, o carro usado sofre uma inflação artificial e isso fica nas costas do contribuinte", explica.

Atualmente, a alíquota do imposto é de 4% para carros de passeio. Veículos com mais de 20 anos de fabricação são isentos do pagamento. No ano passado, houve um aumento de até 30%, por conta da alta no preço dos veículos. "Aconteceu uma coisa que não podia ter acontecido: o aumento de 30% do IPVA no meio de uma pandemia. Foi uma injustiça que foi cometida contra o povo de São Paulo. É esse tipo de injustiça que eu acho errado o governo fazer. O que o Dória e o Rodrigo fizeram não é correto, vamos corrigir", critica.

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