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"Há um certo estardalhaço" sobre ex-assessor de Flávio Bolsonaro, diz Onyx

O futuro ministro da Casa Civil afirmou que o caso deve ser investigado, mas acredita que há uma tentativa de desgastar a imagem do presidente eleito

Onyx: a Coaf apontou uma "movimentação atípica" do ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz, de R$ 1,2 milhão (Valter Campanato/Agência Brasil)

Onyx: a Coaf apontou uma "movimentação atípica" do ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz, de R$ 1,2 milhão (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 08h46.

São Paulo - O ministro da Transição e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que "há muito estardalhaço" sobre caso do ex-assessor do deputado estadual do Rio, senador eleito e filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Flávio Bolsonaro (PSL). A declaração foi dada durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band, exibida na madrugada desta segunda-feira, 10.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação financeira atípica do ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz, de R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Além disso, há um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Onyx afirmou que essa questão terá de ser "desdobrada na investigação", mas "acredita que há uma tentativa de desgastar a imagem do presidente eleito", semelhante, segundo ele, à realizada durante a campanha eleitoral.

"O presidente jamais vai se furtar de enfrentar qualquer situação. Ele já viveu e nós já testemunhamos um processo de destruição da sua imagem. E o resultado a gente viu, 57 milhões de brasileiros veem nele a esperança do Brasil."

O ministro ainda aludiu ao pedido de "trégua" que fez à imprensa na sexta-feira, 7, para que o novo governo possa "começar a trabalhar". "A gente sabe que nós vamos errar. Aí quando errar, nós vamos corrigir. Deixa pelo menos começar a trabalhar."

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