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Gustavo Franco deixa o PSDB e se filia ao Partido Novo

Um dos formuladores do Plano Real, economista de 61 anos vai presidir a Fundação Novo, o braço teórico da legenda

Gustavo Franco (Reprodução/Exame)

Gustavo Franco (Reprodução/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 08h56.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 11h42.

São Paulo - O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central na gestão Fernando Henrique Cardoso, vai presidir a Fundação Novo, ligada ao Partido Novo. Franco deixou o PSDB se filiou recentemente à legenda.

A fundação vai elaborar o programa de governo do Novo, desenvolver estudos de políticas públicas, conduzir atividades de educação política e realizar acordos com instituições no exterior.

"Nos últimos anos os horizontes se ampliaram extraordinariamente para as ideias pró-mercado e para novas abordagens sobre o desenvolvimento tendo como base o indivíduo, o progresso pessoal e a liberdade para empreender", disse Franco em nota ao partido. Um dos formuladores do Plano Real na década de 1990, o economista tem 61 anos.

A informação foi comemorada pelo ex-presidente do Novo João Amoedo, no Facebook. "Gostaria de compartilhar uma ótima notícia: o economista Gustavo Franco acabou de se filiar ao Novo e aceitou o convite para assumir o comando da Fundação Novo. Mais um passo importante rumo à construção de um país admirado", afirmou.

No início de agosto, em carta endereçada ao presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), Franco e outros economistas tucanos (Elena Landau, Edmar Bacha e Luiz Roberto Cunha) fizeram um "apelo" para que a sigla desembarcasse do governo Michel Temer e renovasse sua direção.

O texto foi divulgado nas redes sociais horas depois da vitória de Temer no plenário da Câmara, quando os deputados barraram o prosseguimento da primeira denúncia por corrupção passiva contra o peemedebista.

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