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Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2011 às 13h23.
Em nova leva de alterações em sua equipe ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desvinculou da Presidência as secretarias Especial dos Direitos Humanos (SEDH) e de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica (Secom). Nilmário Miranda, titular da SEDH, pediu licença para concorrer às eleições de 2006. Luiz Gushiken, da Secom, permanece no governo mas perde status de ministro. A SEDH ficará subordinada ao ministério da Justiça, comandado por Márcio Thomaz Bastos. A Secom vai para o organograma da Casa Civil, cuja titular é Dilma Rousseff.
Tarso Genro, escolhido no sábado passado presidente interino do Partido dos Trabalhadores até setembro, fica no ministério da Educação até o dia 27 de julho. O próprio Genro afirmou que será substituído pelo secretário-executivo da pasta, Fernando Haddad. "O presidente já autorizou que eu informasse a minha equipe, e o fiz ontem à noite, que o meu substituto será o professor Fernando Haddad", afirmou.
Os ministros Aldo Rebelo (PC do B), Eduardo Campos (PSB) e Romero Jucá (PMDB) também saem do governo. Rebelo deve retornar à Câmara dos Deputados. Sua pasta, de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, será aglutinada à secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado "Conselhão", comandada por Jacques Wagner (PT). A estrutura resultante da fusão foi batizada de secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social e Relações Institucionais.
Para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, no lugar de Eduardo Campos, foi escolhido o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Sérgio Rezende. Ainda não foi anunciado o nome do novo ministro da Previdência e do novo secretário de Direitos Humanos. As mudanças foram comunicadas pelo porta-voz André Singer. O restante da reforma ministerial deve ser anunciado na próxima segunda-feira, 18 de julho. Com informações da Agência Brasil.