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Guarda municipal é assassinado no Rio ao tentar impedir assalto

Danilo Santos foi perseguido e baleado depois de tentar impedir um assalto a um motociclista em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro

No Rio, os guardas municipais não têm porte de arma de fogo como prerrogativa da sua função (paisagem grafica da cidade/Flickr/Creative Commons/Flickr)

No Rio, os guardas municipais não têm porte de arma de fogo como prerrogativa da sua função (paisagem grafica da cidade/Flickr/Creative Commons/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2017 às 12h18.

Rio de Janeiro - O guarda municipal Danilo Gonçalves dos Santos, de 35 anos, foi morto na manhã desta quinta-feira, 4, por criminosos em frente ao portão principal da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense.

Santos foi perseguido e baleado depois de tentar impedir um assalto a um motociclista, informou nota da corporação. Ele morreu no local.

À paisana, o GM acabara de sair da sede do Grupamento de Cães de Guarda, na Mangueira, onde trabalhava. Fora deixado por um colega, que lhe dera carona até a rotatória da Avenida Rotary Club, junto à entrada da Quinta.

Testemunhas relataram à corporação que Santos caminhava em direção ao condomínio onde fazia adestramento de cães quando viu, do outro lado da rua, a vítima ser rendida por homens armados.

"Imediatamente, o GM que usava arma devidamente registrada, saiu em socorro da vítima. Houve troca de tiros, com os assaltantes indo atrás do GM, executado no local. As circunstâncias do crime serão investigadas pela Delegacia de Homicídios", informou a nota.

No Rio, os guardas municipais não têm porte de arma de fogo como prerrogativa da sua função. Santos, aparentemente, obtivera o porte legal. A Polícia Civil realizou perícia no local do crime.

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