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Grupos prometem atos em todo o País

O dia deve ser marcado por manifestações em todo o país. Autoridades temem que os atos acabem em violência, a exemplo dos protestos de junho


	Protestos contra a corrupção foram convocados pela internet em pelo menos 135 cidades brasileiras
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Protestos contra a corrupção foram convocados pela internet em pelo menos 135 cidades brasileiras (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2013 às 09h26.

São Paulo - O feriado de 7 de setembro deve ser marcado por manifestações em todo o País. Além do tradicional Grito dos Excluídos - organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reúne diversos movimentos sociais em passeatas paralelas às cerimônias de comemoração do Dia da Independência -, protestos contra a corrupção foram convocados pela internet em pelo menos 135 cidades brasileiras. Autoridades temem que as manifestações acabem em violência, a exemplo de episódios ocorridos durante os atos de junho.

Nesta sexta-feira, no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a população tem o direito de se indignar e de cobrar mudanças. Uma verdadeira operação de guerra foi montada na Esplanada dos Ministérios durante o desfile militar comandado pela presidente. A previsão era que Dilma desembarcaria em Brasília na madrugada deste sábado após viagem à Rússia, onde participou da reunião do G-20.

O secretário adjunto de segurança pública do DF, coronel Paulo Roberto Oliveira, disse que "o governo está preparado para dar uma pronta resposta a qualquer ato que ocorrer na Esplanada e na cidade, em geral".

Páginas na internet associadas ao grupo hacker Anonymous Brasil convocaram ato contra a corrupção em pelo menos 135 cidades. A pretensão dos organizadores é realizar o "maior protesto da história do Brasil", como chamam o evento.

No Facebook, mais de 400 mil pessoas já confirmaram presença. O movimento reivindica "prisão dos mensaleiros"e aprovação imediata de propostas no Congresso: lei de combate à corrupção; redução do número de deputados; reforma tributária; fim do voto obrigatório e aprovação do novo Plano Nacional de Educação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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