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Grupos pró e contra PT têm confronto durante visita de Lula

Com pouco mais de 50 pessoas, os opositores se concentraram próximos ao empreendimento segurando os bonecos "Pixulecos" feitos de PVC


	Luis Inácio Lula da Silva: com pouco mais de 50 pessoas, os opositores se concentraram próximos ao empreendimento segurando os bonecos "Pixulecos" feitos de PVC
 (Adriano Machado/ Reuters)

Luis Inácio Lula da Silva: com pouco mais de 50 pessoas, os opositores se concentraram próximos ao empreendimento segurando os bonecos "Pixulecos" feitos de PVC (Adriano Machado/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 15h31.

São Paulo - A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Acre nesta segunda-feira, 30, teve confronto entre militantes do PT e grupos antipetistas.

O ex-presidente participou da inauguração de um frigorífico na cidade de Brasileia, no interior do Estado, enquanto nas proximidades os dois grupos entraram em confronto.

Com pouco mais de 50 pessoas, os opositores se concentraram próximos ao empreendimento segurando os bonecos "Pixulecos" feitos de PVC.

Os militantes petistas, ao perceber a aglomeração, foram para o confronto, tentando dispersar o grupo, que permaneceu no lugar. A Polícia Militar interveio, junto com homens da Força Nacional e Exército.

O deputado federal Wherles Rocha (PSDB-AC) chegou a ser agredido na confusão. "Eu só exerci o meu direito de protestar", afirmou o parlamentar. "Disso eu não abro mão, nunca".

A rotina do funcionalismo público na cidade foi alterada em função da agenda de Lula.

Já às 5h30min da manhã, em várias secretarias de Estado havia ônibus fretados para sair da capital em direção ao local da inauguração do frigorífico levando os servidores e ocupantes de cargos comissionados.

De acordo com a Agência de Negócios do Acre, a parte estatal da parceria público privada comunitária, no valor de R$ 85,1 milhões, já foi investida no frigorífico Dom Porquito desde que foi criado, em 2012.

A previsão é de que outros R$ 43 milhões sejam aplicados até 2018. O empreendimento aposta na comercialização regional do mercado andino.

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