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Grupos "anti-Dilma" anunciam protestos para defender Lava Jato

Um documento assinado por sete grupos, que irão às ruas no dia 26 de março, adotou um tom duro contra a gestão Temer

Protesto: o ato acontecerá na Avenida Paulista, em São Paulo, mas vai ter, segundo os grupos, ramificações em todos os Estados (Getty Images)

Protesto: o ato acontecerá na Avenida Paulista, em São Paulo, mas vai ter, segundo os grupos, ramificações em todos os Estados (Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 16h55.

São Paulo - Os grupos que organizaram as manifestações de rua em defesa do impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff anunciaram nessa segunda-feira, 13, que voltarão às ruas no dia 26 de março para defender a Operação Lava Jato.

A data foi divulgada no mesmo dia que o presidente da República Michel Temer prometeu afastar temporariamente ministros denunciados e em caráter definitivo aqueles que virarem réus.

O ato acontecerá na Avenida Paulista, em São Paulo, mas vai ter, segundo os grupos, ramificações em todos os Estados.

"Pediremos celeridade nas reformas e daremos uma demonstração de apoio à Lava Jato. Há uma percepção do Congresso que as ruas esfriaram", disse Kim Kataguiri, líder do MBL.

Um documento assinado por sete grupos, como Nas Ruas, Revoltados Online e Endireita Brasil, adotou o mote "Brasil sem partido" e um tom duro contra a gestão Temer.

"Não queremos um STF que se dobre às vontades deste ou de qualquer outro governo, agindo com lentidão para salvar os que têm Foro Privilegiado, utilizando-se dele para escapar da justiça."

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