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Grupo se reúne na Candelária para protestar contra Copa

Cerca de 50 pessoas estão concentradas em frente à igreja da Candelária, no centro do Rio


	Candelária: manifestantes protestam em frente a igreja contra gastos da Copa
 (WikimediaCommons)

Candelária: manifestantes protestam em frente a igreja contra gastos da Copa (WikimediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 12h07.

Rio - Cerca de 50 pessoas estão concentradas em frente à igreja da Candelária, no centro do Rio, para um protesto contra os gastos para a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Um pequeno efetivo da PM militar, de menos de dez homens em duas viaturas, acompanha o início da concentração. Às 12h, os manifestantes do "Nossa Copa é na rua" (como o evento foi chamado no Facebook) pretendem seguir em passeata pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia.

"Não é um protesto contra a Copa, mas contra a forma como as coisas aconteceram. É uma manifestação contra o dinheiro gasto na Copa e une reivindicações para melhores e mais gastos sociais, em áreas como a educação, por exemplo", disse o historiador Arthur Gibson, integrante do Conlutas. "Escolhemos este horário porque as pessoas querem ver a Copa. Assim, trabalhadores que estiverem saindo na hora do protesto podem se juntar a nós para também reivindicar".

Há também faixas com os dizeres "Fifa go home!" e manifestantes com bandeiras negras e máscaras. A concentração do protesto está sendo acompanhada de perto por jornalistas estrangeiros.

O deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ), que está na concentração para o protesto "Nossa Copa é na rua", na Candelária, disse ser contra manifestações que atrapalhem o direito de torcedores a assistirem jogos do Mundial.

"Eu gosto de futebol e vou assistir à estreia do Brasil mais tarde. Temos de saber conciliar o que é uma tradição cultural nossa, o futebol, com a visão crítica do quanto custou. Não tenho dúvidas de que realizar a Copa foi uma grande furada para o Brasil", disse o parlamentar. "Copa vai ter, o que não vai ter é o Congresso Nacional, que ficará parado até julho. Isso é um absurdo", disse Alencar.

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