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Grupo faz ato em apoio aos professores agredidos no Paraná

Grupo com cerca de mil pessoas começou uma caminhada em direção à Assembleia Legislativa do Paraná, em um ato de apoio aos professores agredidos ontem pela PM


	Homem ferido durante confronto entre policiais e professores em Curitiba: repressão policial deixou 213 feridos
 (Everson Bressan/SMCS)

Homem ferido durante confronto entre policiais e professores em Curitiba: repressão policial deixou 213 feridos (Everson Bressan/SMCS)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 16h43.

Curitiba - Um grupo com cerca de mil pessoas começou uma caminhada pela Avenida Cândido de Abreu, em direção à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em um ato de apoio aos professores, agredidos nesta quarta-feira, 29, pela Polícia Militar.

A repressão policial deixou 213 feridos.

O grupo se organizou pelas redes sociais e fez uma parada em frente ao Banco Central, na avenida, onde deve se encontrar com mais pessoas. O movimento começa no momento em que a PM anuncia a retirada de seus efetivos que faziam um cerco de proteção ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná.

Os professores do Paraná decidiram em assembleia na tarde desta quinta-feira, 30, manter a greve.

O Ministério Público do Paraná convocou uma entrevista coletiva para esta tarde, onde serão discutidas a violência policial nas manifestações dos professores e as medidas a serem tomadas.

Londrina

Em Londrina, centenas de servidores públicos participaram no final da manhã de um protesto contra a truculência da Polícia Militar. Os servidores usavam camisetas pretas e empunhavam cartazes contra o governador Beto Richa. Um deles dizia: "Beto Richa assassino". A manifestação foi pacífica.

"A ação descabida da Polícia Militar causou vergonha não só para o Paraná, mas para o Brasil e o mundo", afirmou o presidente da Associação dos Professores do Paraná (APP) em Londrina, Antonio Marcos Gonçalves.

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