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Grupo protesta contra falta de recursos em Petrópolis

Cartazes com a frase "Não queremos sua oração, queremos sua ação" eram vistos na porta da catedral onde Dilma assistirá à missa de 7º dia pelos 33 mortos devido às chuvas


	Petrópolis: Chuvas na região serrana do Rio já deixaram 33 mortos.
 (Tânia Rêgo/ABr)

Petrópolis: Chuvas na região serrana do Rio já deixaram 33 mortos. (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 18h56.

Rio de Janeiro - Moradores de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, fazem na tarde desta segunda-feira uma manifestação na porta da Catedral Metropolitana, onde a presidente Dilma Rousseff (PT) assistirá à missa de sétimo dia pelos 33 mortos devido às chuvas da semana passada. Eles protestam contra a falta de recursos e de providências tanto no atendimento às vítimas quanto na remoção de pessoas que moram em áreas de risco.

"Chega de omissão, queremos solução", gritavam em coro os manifestantes, durante a chegada do prefeito Rubens Bomtempo (PSB). Os ativistas exibem cartazes em que se lê, por exemplo: "Não queremos sua oração, queremos sua ação" e "Lamentar não ressuscita".

Prevista para as 17 horas, a missa já está mais de uma hora atrasada porque a presidente ainda não chegou. Existe uma previsão de que, devido ao mau tempo, o helicóptero transportando Dilma pouse no distrito de Xerém, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), e a presidente faça o restante do percurso de carro. Alguns familiares de vítimas da chuva estão na catedral desde as 16 horas. "Queremos transparência no processo de investimento dos recursos que as autoridades anunciam que foram liberados a cada tragédia. O povo petropolitano está cansado. Queremos transparência e soluções", cobrou Mirna Marina Duarte, radialista e moradora de Petrópolis.

Integrante de uma ONG que presta serviço comunitário e trabalha com reflorestamento na cidade, o empresário Abel de Paula pediu solução rápida para a situação de 210 pessoas que estão abrigadas no CIEP Alto Independência desde o domingo passado. "São 97 crianças que esperam uma solução, e o prefeito ainda não esteve lá para conversar com as famílias", reclamou Abel.

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