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Grito dos Excluídos espera levar 10 mil às ruas em São Paulo

Na capital paulista, os movimentos sociais que organizam o ato concentrarão as palavras de ordem em 3 pontos: a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff


	Faixa de apoiadores de Dilma no protesto de 20/8: as maiores concentrações devem acontecer em Aparecida e São Paulo, onde são esperadas cerca de 10 mil pessoas
 (Raphael Martins/EXAME.com)

Faixa de apoiadores de Dilma no protesto de 20/8: as maiores concentrações devem acontecer em Aparecida e São Paulo, onde são esperadas cerca de 10 mil pessoas (Raphael Martins/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 17h31.

São Paulo - O Grito dos Excluídos chega na próxima segunda-feira, dia sete de setembro, à sua 21ª edição com manifestações em pelo menos 25 dos 27 Estados brasileiros.

As maiores concentrações devem acontecer em Aparecida e São Paulo, onde são esperadas cerca de 10 mil pessoas.

Na capital paulista, os movimentos sociais que organizam o ato vão concentrar as palavras de ordem em três pontos: a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e mudanças na política econômica do governo.

Manifesto divulgado por grupos como Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos populares (CMP), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Frente de Luta pela Moradia (FLM) pede expressamente o "Fora Cunha".

Em São Paulo, o Grito dos Excluídos vai sair da Avenida Paulista de onde seguirá, em marcha, até o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera. No ano passado o ato reuniu 8 mil pessoas. Esta ano a expectativa é aumentar o público, segundo Raimundo Bonfim, da CMP.

A defesa enfática do mandato de Dilma afastou alguns grupos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, MTST.

"O Grito não é uma data prioritária em nosso calendário. Preferimos manter a independência e autonomia em relação a qualquer governo", disse Guilherme Boulos, da coordenação do MTST.

Criado em 1994, o Grito dos Excluídos é organizado pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e movimentos sociais.

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