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Gripe A já faz 72 mortes nos estados da Região Sul em 2012

Em 2009, auge da pandemia, a Região Sul registrou 789 mortes causadas pela influenza A (H1N1) - gripe suína

Vacinação contra a gripe H1N1 nos EUA: Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível (Win McNamee/Getty Images)

Vacinação contra a gripe H1N1 nos EUA: Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 18h27.

Curitiba – A Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou na noite de ontem (3) a ocorrência de sete novas mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1, o que eleva para 45 o total de mortes registradas este ano no Estado. A faixa etária dos sete pacientes variava de 8 a 72 anos de idade.

Nos três estados da Região Sul, 72 pacientes morreram em 2012. O Paraná registrou 14 mortes. E o Rio Grande do Sul, 13.

O número de mortes ocorridas este ano na região já supera o dobro das ocorrências nos dois anos anteriores somadas. Os três estados registraram 21 óbitos em 2010 e 14 em 2011.

Em 2009, auge da pandemia, a Região Sul registrou 789 mortes causadas pela influenza A (H1N1) - gripe suína. Os dados são do Ministério da Saúde.

O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil registrou 2.060 mortes provocadas pela doença em 2009, 113 em 2010 e 27 em 2011.

Os médicos estão orientados a prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, a todos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento foi disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as redes pública e privada.

Os sintomas da síndrome gripal são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações. Entre as orientações para se prevenir contra a doença estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos, proteger a tosse e o espirro com lenço descartável, evitar aglomerações e ambientes fechados.

Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A medicação é mais efetiva nas primeiras 48 horas da doença.

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