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Gripe: 5,5 milhões foram vacinados no Brasil

Meta do governo é imunizar 80% dos chamados grupos prioritários


	Estudos demonstram que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global
 (George Frey/Getty Images)

Estudos demonstram que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global (George Frey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2013 às 13h33.

Brasília – Balanço parcial do Ministério da Saúde indica que 5.585.779 de pessoas foram vacinadas contra a gripe até as 12h de ontem (20), quando foi feito um dia de mobilização nacional contra a doença. O número representa 17,5% do público-alvo de 39,2 milhões de pessoas.

A meta do governo é imunizar 80% dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (período de puerpério), crianças de 6 meses a 2 anos, índios, profissionais de saúde e doentes crônicos. A população carcerária também vai receber a dose.

Foram vacinadas 599 mil de crianças (13,71%); mais de 432 mil trabalhadores de saúde (12,67%); 301 mil gestantes (13,81 %); 3,5 milhões de idosos (16,8%); 59,8 mil índios (9,94%); 68,8 mil mulheres em período de puerpério (19,18%); 665 mil doentes crônicos e 14 mil pessoas privadas de liberdade.

A campanha segue até a próxima sexta-feira (26) em todo o país. Por meio de nota, o ministério reforçou que a vacina é segura e constitui a principal arma na tentativa de reduzir complicações, casos graves e mortes provocadas pela gripe.

De acordo com a pasta, estudos demonstram que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, a dose pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

“A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS [Organização Mundial da Saúde] e é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias”, informou a nota.

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