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Greve prejudica movimentação de cargas no Porto de Santos

Os estivadores decidiram cruzar os braços, por tempo indeterminado, como forma de pressionar os congressistas a promoverem mudanças favoráveis à categoria


	Porto de Santos: segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), entre os carregamentos afetados estão oito contêineres tanto de produtos dirigidos à exportação quanto importação.
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Porto de Santos: segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), entre os carregamentos afetados estão oito contêineres tanto de produtos dirigidos à exportação quanto importação. (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 16h29.

São Paulo – A paralisação de estivadores, iniciada ontem à tarde (14), nos portos de Santos, no litoral paulista, de Paranaguá, no Paraná e do Rio de Janeiro, impediu hoje (15) a movimentação de cargas de 14 embarcações, de um total de 35, no Porto de Santos.

A categoria decidiu cruzar os braços, por tempo indeterminado, como forma de pressionar os congressistas a promoverem mudanças favoráveis à categoria, na avaliação em andamento no Senado sobre a Medida Provisória (MP) 595/2012, conhecida como MP dos Portos.

A medida prevê a concessão de terminais portuários para a iniciativa privada e os estivadores temem que essa abertura possa precarizar as condições de trabalho da classe. “A presidenta Dilma [Rousseff] disse que não se mexeria em nenhum milímetro dos nossos direitos, mas queremos garantias e não estamos abrindo mão de trabalhar em terminais privados” argumentou o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Guarujá, São Vicente e Cubatão, Rodnei Oliveira da Silva.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, entre os carregamentos afetados estão oito contêineres tanto de produtos dirigidos à exportação quanto importação. Dois contêineres são de soja; um de automóvel; um de adubo; um de trigo e um de papel e celulose.

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