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Greve na Infraero em SP afeta o embarque de cargas

O terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos, um dos principais do país, em Campinas, a 90 quilômetros da capital paulista, está parado

Já nas alas de embarque e desembarque de passageiros o fluxo é normal (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

Já nas alas de embarque e desembarque de passageiros o fluxo é normal (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 12h22.

São Paulo - O terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos, um dos principais do país, em Campinas, a 90 quilômetros da capital paulista, está parado em consequência da greve iniciada à zero hora de hoje (20) pelos funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo a Infraero, estão sendo liberadas apenas as mercadorias perecíveis e os animais.

Por esse terminal passam, principalmente, produtos eletroeletrônicos e artigos de informática para abastecer as indústrias daquela região. O volume de todo o material movimentado nas áreas de importação e exportação somaram, em setembro, 24,5 mil toneladas das quais 14,8 mil referente aos itens importados e 9,7 mil de exportados.

Já nas alas de embarque e desembarque de passageiros o fluxo é normal. De um total de 31 voos programados até as 9h30, nenhum saiu com atraso e apenas dois foram cancelados pelas companhias áreas em procedimentos sem vinculação com a greve, segundo a Infraero.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos também é tranquila a movimentação de passageiros. De um total de 65 voos programados, apenas dois chegaram a registrar atrasos e três foram cancelados.

O diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Marcelo Tavares de Moura, disse que a greve de 48 horas recebeu adesão da maioria dos trabalhadores, envolvendo a atuação no controle de navegação aérea e desembaraços no terminal de cargas. Ele informou que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão presentes na concentração nas dependências dos aeroportos em sinal de solidariedade à manifestação.

“Somos contra o modelo de privatização dos aeroportos e queremos a garantia de emprego”, justificou o líder sindical. Segundo ele, entre as reivindicações já encaminhadas ao governo federal consta a proposta de que seja transferida à iniciativa privada apenas a exploração comercial dos terminais como lojas e estacionamentos.

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