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Greve na Chesf deve acabar após acordo no TST

O acordo foi formalizado ontem, terça-feira, 10, e hoje, quarta-feira, 11, estão sendo realizadas as assembleias dos trabalhadores


	Chesf: sob a supervisão do vice-presidente do TST, as partes chegaram a um acordo 
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Chesf: sob a supervisão do vice-presidente do TST, as partes chegaram a um acordo  (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 17h28.

São Paulo - Representantes da Eletrobras e de federações e sindicatos de trabalhadores chegaram a um acordo em reunião realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o que deve colocar fim à greve que mobilizou funcionários da Chesf no início desta semana.

O acordo foi formalizado ontem, terça-feira, 10, e hoje, quarta-feira, 11, estão sendo realizadas as assembleias dos trabalhadores.

De acordo com informações do TST, os empregados alegam que o valor oferecido pela Eletrobras (controladora da Chesf) sob a forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente a 2013 foi menor do que o apresentado em anos anteriores.

Além disso, a parcela não teria sido paga de forma igualitária a todos os funcionários, como ocorria anteriormente.

A estatal, por sua vez, alegou que acumulou prejuízo nos últimos dois anos e que foi afetada pela edição da Medida Provisória 579.

Sob a supervisão do vice-presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, as partes chegaram a um acordo.

O TST não divulgou detalhes das negociações.

As empresas do sistema Eletrobras, incluindo Chesf e Furnas, devem realizar o pagamento da PLR referente a 2013 em até 48 horas após o encerramento da paralisação.

Além disso, elas se comprometeram a negociar a forma de pagamento da PLR de 2014, a ser paga em 2015, com a intermediação do TST e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Caso o acordo não seja aprovado pela categoria nas assembleias realizadas hoje, o dissídio será julgado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

Independente da decisão dos sindicatos e federações, os trabalhadores devem manter 90% do pessoal das unidades de distribuição de energia e 45% dos setores administrativos em atividade durante a greve, conforme estabelecido pelo ministro do TST.

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