Brasil

Greve dos petroleiros acaba em vários estados, diz FUP

Outras assembleias ocorrerão ainda hoje e amanhã (24), podendo determinar o fim da greve nos demais estados


	Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro: companhia divulgou nota no fim da tarde sustentando que a proposta oferecida pela empresa foi aceita pela FUP
 (Tânia Rego/ABr)

Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro: companhia divulgou nota no fim da tarde sustentando que a proposta oferecida pela empresa foi aceita pela FUP (Tânia Rego/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 19h43.

Rio de Janeiro – Os petroleiros dos estados do Amazonas, da Bahia, de Minas Gerais, do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e São Paulo decidiram em assembleias locais acabar com a greve.

Outras assembleias ocorrerão ainda hoje e amanhã (24), podendo determinar o fim da greve nos demais estados. A informação foi divulgada hoje (23) pelo coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes.

A Petrobras divulgou nota no fim da tarde sustentando que a proposta oferecida pela empresa, de 8,56% de reajuste, além do pagamento de gratificação equivalente a uma remuneração mensal e de avanços relacionados ao plano de saúde, benefícios educacionais, segurança e condições de trabalho, foi aceita pela FUP.

“A proposta apresentada ontem (22) avançou e as assembleias estão aprovando. A proposta aprovada ontem pelo conselho deliberativo da FUP foi pela aprovação e suspensão da greve. Ela foi muito forte, muito contundente, uma das maiores, desde 1995. Parou refinarias, terminais, termelétricas, usinas de biodiesel, plataformas em todo o país. Além disso teve uma pauta política, contra o leilão [do Campo] de Libra. Foi uma greve muito vitoriosa”, avaliou Moraes.

Entre outros pontos conquistados, o dirigente da FUP destacou a constituição de um fundo garantidor para os funcionários terceirizados, reservando recursos para pagamentos dos direitos trabalhistas e sociais, além do ganho real de 1,82% para os salários mais altos a 2,36% para os funcionários com menos tempo de companhia.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasDireitos trabalhistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisGrevesIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula