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Greve dos ônibus em SP: sindicato aprova paralisação nesta sexta-feira

Os trabalhadores rejeitaram a proposta salarial apresentada pelas empresas os ônibus na cidade de São Paulo

Ônibus em São Paulo: terminal Grajaú, na zona sul (Cidade de São Paulo no X)

Ônibus em São Paulo: terminal Grajaú, na zona sul (Cidade de São Paulo no X)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 3 de junho de 2024 às 17h47.

Última atualização em 6 de junho de 2024 às 10h22.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas) aprovou nesta segunda-feira, 3, uma greve na cidade para a próxima sexta-feira, 7. Os trabalhadores aprovaram a paralisação após rejeitar a proposta salarial apresentada pelas empresas que operam o serviço na cidade. A assembleia ocorreu nesta tarde em frente à sede da prefeitura.

Os trabalhadores pedem reajuste de 3,69% pelo IPCA (inflação oficial), mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais na pandemia na ordem de 2,46%, indíce calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As empresas ofereceram 2,77% e composição pelo Salariômetro de setembro.

A greve será de 24 horas, começando à 0h de sexta-feira até às 23h59, e deve afetar as 38 garagens espalhadas pela cidade. O presidente do Sindimotoristas, Edvaldo Santiago da Silva, afirmou que a categoria vai cumprir qualquer ordem judicial que determine a circulação parcial da frota em horários de pico.

Procuradas pela EXAME, a prefeitura de São Paulo e o sindicato das empresas de transporte coletivo urbano de passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) ainda não se pronunciaram sobre a greve prevista para a sexta-feira.

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